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A Catedral Evangélica disponibiliza seu templo para cerimônia de casamento religioso e religioso com efeito civil. As reservas são feitas com um ano de antecedência.
Informações podem ser obtidas com a administração pelo email secretaria@catedralonline.com.br ou pelo telefone (11) 3138-1600.
O órgão de tubos Gerhard Grenzing foi instalado no templo da Catedral Evangélica em 2019 graças a parceria com a Universidade de São Paulo e a Fundação Mary H. Speers.
Por meio desse acordo, a população pode assistir a concertos de órgão gratuitos e os alunos da USP têm aulas e práticas instrumentais.
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O culto dominical da Catedral Evangélica segue liturgia formal, dentro princípios teológicos de tradição reformada.
A música sacra tradicional ocupa papel importante na liturgia, com peças instrumentais, hinos congregacionais e participação dos corais da igreja.
No culto vespertino de quarta-feira, há flexibilidade litúrgica, mantendo-se a mesma reverência da que é seguida no domingo.
A Catedral Evangélica atua para a disseminação da cultura na cidade de São Paulo. Além de concertos de órgão, piano e corais, que promove em datas especiais, como Páscoa e Natal, ela disponibiliza o templo para eventos que estejam em acordo com suas normas. Informações podem ser obtidas na administração pelo email secretaria@catedralonline.com.br ou pelo telefone (11) 3138-1600.
O primeiro missionário presbiteriano a chegar no Brasil foi o Rev. Ashbel Green Simonton. Ele desembarcou no Rio de Janeiro em 1859 e em 12 de janeiro de 1862 organizou a Primeira Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.
Em 1863, o cunhado de Simonton, o Rev. Alexander Latimer Blackford, também veio para o Brasil e estabeleceu-se em São Paulo. Foi Blackford que organizou, em 5 de março de 1865, a Primeira Igreja Presbiteriana de São Paulo (ainda sem o nome “Independente”).
Por 38 anos, a Primeira Igreja atuou na expansão do evangelho e do presbiterianismo na cidade de São Paulo. Em 31 de julho de 1903, tornou-se independente da missão norte-americana, dando início à Presbiteriana Independente do Brasil.
O templo da Catedral Evangélica foi projetado pelo engenheiro e arquiteto Bruno Simões Mago (1882-1956), do Escritório de Ramos de Azevedo.
Em colaboração com o engenheiro Benedito Novaes Garcez, planejou um templo no estilo neogótico, combinando a utilização de símbolos cristãos, como lírios, flores, frutos – elementos da criação divina – e candeeiros – símbolo da luz divina, Jesus Cristo.
A inauguração foi em 25 de janeiro de 1954, ainda com algumas partes faltantes. Ao longo da década, ele foi finalizado e mobiliado.
A Catedral Evangélica recebeu a doação do Austin Organ em 1986.
A doadora, Igreja Presbiteriana de Greenville, ficava na Carolina do Sul, Estados Unidos.
O instrumento foi fabricado em 1911. Para instalá-lo foi feita grande reforma de adaptação da concha acústica original e construção de nova cúpula.
No dia 6 de março de 1988, um culto especial foi dedicado à consagração do órgão, que tem 1700 tubos, 27 registros em dois manuais e pedaleira.
A cruz celta é símbolo das igrejas de tradição reformada.
O círculo que a envolve remete ao ciclo contínuo de renovação, que por sua vez está ligado ao lema da Reforma Protestante do século XVI: Ecclesia reformanda semper reformata est (A Igreja Reformada é sempre reformada).
A cruz celta colocada sobre a mesa da comunhão é feita de ferro pintado, pesa 130 quilos, mede três metros de altura e está suspensa com cabos de aço.
Foi inaugurada em março de 2015, mas estava prevista no projeto arquitetônico original, de 1945. Existe uma réplica da cruz celta do interior do templo em sua parte externa, à direita da fachada. É um monumento alusivo às comemorações do Sesquicentenário, celebrado em 2015.
Sem dúvida o reconhecimento internacional da arquitetura brasileira vem da estética moderna trazida por importantes nomes como Gregory Warchavchik e Le Corbusier.
Em meados do século XX, a produção foi marcada por ícones como a Catedral de Brasília de Oscar Niemeyer e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, de Afonso Eduardo Reidy.
Pouco se fala, no entanto, da corrente antimoderna que gerou edifícios igualmente valorosos como os de Ramos de Azevedo, Samuel das Neves e Christiano Stockler das Neves.
Bruno Simões Magro (1882-1956), engenheiro formado pela Escola Politécnica em 1905, foi um dos defensores do ornamento e da releitura de movimentos artísticos como gótico, românico, art-déco e colonial.
Assim, destacou-se como crítico ferrenho à estética modernista, julgando-a “fria e inexpressiva”. Das mãos de Magro saiu o traço neogótico que faz do templo da Catedral Evangélica de São Paulo um rico celeiro que entre ogivas, vitrais, contrafortes e pináculos traz um sopro do estilo francês ao coração da cidade.
Os vitrais da Catedral Evangélica seguem os padrões do estilo neogótico, tanto na forma como nos ornamentos, que exibem folhas de parreira e cachos de uvas, numa referência ao texto bíblico: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto” (João 15:1-2).
Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo
CNPJ: 62.648.803/0001-04
Itaú: Ag. 0189 | C/C: 47530-4 | Chave PIX: (11)930298188
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